quinta-feira, 23 de julho de 2009

 A garota estava caminhando, com o celular na mão, o qual recebia mensagens o tempo todo, porém ela nem dava muita impotância.Menina que gostava de se procurar.Porquê ela não sabia exatamente o quê era.E estava decidida a saber...
 Resolveu ir a uma livraria, procurar algum livro que traduzisse seus pensamentos, pontos de vistas, devaneios, ilusões.Comprou todos os livros que podiam ser comprados.Mas no final da leitura, nada havia descoberto.
 Então, decidiu ir a fundo, visitou museus, viu filmes, conheceu pessoas, fotografou, viu os mais suntuosos locais, mas ainda, todas as vezes que se via no espelho, a imagem ali refletida só era completa na parte física, sabia que se fosse refletida a parte interior seria uma imagem confusa, mexida (balburdiada?), abstrata, como um download que parou aos 79 % - era incompleta.
 E foi num dia de tempo úmido, com neblina (era o clima que odiava, naquela época) que então ela chegou com um sorrisinho meliante. “Por que será que ele fica ali sozinho?” – enquanto falava coisas sem nexo algum, tentando convencê-lo a participar da criancice, ela reparou nos olhinhos castanhos e quando se enxergou a imagem estava refletida, mas dessa vez por completo!

Por Carolina Arruda.

2 comentários: